Arquivo de Contos de Viagem - Labadee Tour - Viva mais, viaje mais! https://labadeetour.com.br/tag/contos-de-viagem/ Agência de viagens em Curitiba Wed, 19 May 2021 14:21:47 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.6.2 https://labadeetour.com.br/wp-content/uploads/2019/04/cropped-apple-icon1-32x32.png Arquivo de Contos de Viagem - Labadee Tour - Viva mais, viaje mais! https://labadeetour.com.br/tag/contos-de-viagem/ 32 32 Contos de Viagem: pesca e inspiração na Amazônia https://labadeetour.com.br/2020/12/04/contos-de-viagem-pesca-e-inspiracao-na-amazonia/ Fri, 04 Dec 2020 17:18:51 +0000 https://labadeetour.com.br/?p=8285 Alguns destinos parecem ter sido colocados na nossa jornada no momento certo, bem quando mais precisamos. Você já teve uma experiência assim? O João, da Labadee, passou por isso neste ano turbulento, quando fez uma viagem inspiradora para a Amazônia. Confira abaixo o relato dele: Tivemos um ano e tanto, não é mesmo? Profissionalmente foi […]

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Alguns destinos parecem ter sido colocados na nossa jornada no momento certo, bem quando mais precisamos. Você já teve uma experiência assim? O João, da Labadee, passou por isso neste ano turbulento, quando fez uma viagem inspiradora para a Amazônia. Confira abaixo o relato dele:

Tivemos um ano e tanto, não é mesmo? Profissionalmente foi um desafio monstruoso e sem precedentes, algo jamais sentido pela indústria do turismo e de bares e restaurantes. No âmbito pessoal, 2020 foi um período com decisões extremamente difíceis, dolorosas e igualmente importantes. 

Eis que me aparece uma viagem para a Amazônia, a convite do meu amigo Hermann. Topei de bate-pronto, por alguma razão. Na hora, outro amigo, o Marcello, também topou a empreitada.

João, da Labadee, à direita

Ah, a Amazônia, aquele lugarzinho guardado a sete chaves dentro do meu coração. Só tem outro destino que me traz essa mesma sensação: Fernando de Noronha. Bobo eu, né? Um misto de paz que alimenta o peito e afaga a alma, dando uma sensação tão boa que não sei nem explicar, mas recomendo que você experimente.

Eu sabia que a semana da viagem seria difícil. Pessoalmente, eu vinha de meses complicados, exaustivos e pesados. Demorei quase dois dias para me desconectar, mesmo sem celular. Doido, não? 

Nos quatro dias que passei pescando, acreditar em mim mesmo era uma grande dúvida. Quando falo isso, faço uma completa analogia entre pescaria e a vida. Eu me questionei tanto que, em algum momento, perdi a fé. Muita, mas muita pescaria com pouco peixe. Isso foi tão contraditório que, com esse sentimento rápido e pontual, cravei para meu parceiro Marcello: quinta será nosso dia!!! Eu precisava acreditar em algo.

Como um bom taurino, não largo o osso tão facilmente, e um dos meus grandes defeitos (minha teimosia) virou uma habilidade interessante. Insisti tanto, mas tanto, que sabia que, de alguma maneira, a recompensa chegaria.

Depois de quatro dias de muita exaustão e cabeça abalada, sem uma ÚNICA foto de peixe, senti algo diferente naquela quinta-feira. Ela chegou e, com ela, um sentimento forte, como se fosse um recado da floresta, dizendo “Fique calmo, pois algo bom está te esperando”. Não sabia exatamente o que era, mas tinha algo de diferente no ar. 

Passamos a manhã pescando sem grande sucesso e, perto da hora do almoço, entramos em um lago pequeno, onde uma dupla de pescadores nativos caçavam tracajá. Ao parar para oferecer um Guaraná, um deles disse: este lago não tem peixe, mas o outro lago, depois do Paranã, tem!”. Essa frase entrou na minha cabeça e alimentou a minha alma. Na hora, eu confirmei com o nosso guia se ele sabia chegar lá. Ele acenou com  a cabeça e seguimos viagem! 

Logo na primeira entrada, o Marcello, meu parceiro de viagem, acertou uma bomba de um tucunaré gigante. Alegria absurda em compartilhar aquele momento, linda captura e MUITAS fotos legais dentro d’água. Foi uma explosão de adrenalina. Eu, mesmo feliz com isso, sabia que precisava de algo a mais para chegar aonde gostaria….já passava das 3h da tarde e o sol estava escaldante, o suor escorria pelo corpo inteiro, as mãos estavam cheias de dor e bolhas e os músculos chegaram à exaustão,  mas eu sabia que não era a hora de parar. 

Marcello

Tenho um mantra que a Neusinha me ensinou: “Filho, nas horas difíceis, aumente a intensidade do bom trabalho”. Foi quando o guia cantou:  “João, coloque a hunter bait (isca grande para peixe grande)”. Acatei na hora e não parei de pescar um minuto sequer. Com uma fé inabalável, senti a hora chegar, puxei o ar fundo a plenos pulmões e soltei bem devagarinho. Foi um arremesso longo, no fundo de uma grutinha, com a hunter bait estalando na superfície quente da água e saindo fumaça da carretilha. Foi quando, de repente, péin! Um botijão de gás explodiu na isca. imediatamente, eu sabia que era ELE, seu tucunaré açú. 

O coração disparou, a perna tremeu e, como em um passe de mágica, entrei em um estado crônico, de graça, êxtase e pressão. Parecia que eu estava numa bolha, escutando a linha sair freneticamente da carretilha ao mesmo tempo que ela cortava a água  numa agressividade impressionante. Não sei como, mas consegui controlar a respiração e eu sentia o coração querendo pular pra fora. Um toquinho jaguara no meio do lago, mas com um trabalho ímpar da equipe do barco, nós desenroscamos e voltamos para o meio do lago. Eu continuava a respirar fundo, esperando a emersão do gigante.

Tudo isso não deve ter demorado um minuto e meio, mas pareceu uma eternidade. O berro de alegria, a batida com força no peito como se dissesse para mim mesmo: “aqui não, aqui não!” Aqui tem fé e muita fé. Prazer em revê-lo seu tucuna. Ainda fiquei uns 20 minutos tremendo com a adrenalina no corpo e, ao voltar para o barco, fomos agraciados com um pôr-do-sol maravilhoso no querido rio negro.

A minha sensação de agradecimento era tão grande que, enquanto eu navegava, as lágrimas não hesitaram em cair copiosamente, misturadas com gargalhadas e uma cerveja trincando. Aquele peixe tinha sido muito simbólico. A floresta me deu uma aula de vida que jamais vou esquecer: nunca desista da sua fé, muito menos em você mesmo! Welcome to the jungle, babe!

Gostou da história? Envie seu relato para publicarmos na nossa série Contos de Viagem e confira os textos anteriores em nosso blog. E quer ter essa experiência incrível de pesca no meio da selva? A Labadee vai oferecer um grupo para novembro de 2021. Clique aqui para falar conosco e planejar suas próximas aventuras!

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Contos de Viagem: meu primeiro grupo na Provence https://labadeetour.com.br/2020/07/16/contos-de-viagem-meu-primeiro-grupo-na-provence/ Thu, 16 Jul 2020 14:46:06 +0000 https://labadeetour.com.br/?p=7909 Já foi para a Provence? Esse lugar magnífico na França é onde a Rossana Wendling mora. Por conhecer bem a região, ela mostra todas as belezas do local a grupos de turistas. Para compartilhar sua experiência, ela enviou um relato que vai fazer ter vontade de começar a planejar sua próxima viagem. Confira: A minha […]

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Já foi para a Provence? Esse lugar magnífico na França é onde a Rossana Wendling mora. Por conhecer bem a região, ela mostra todas as belezas do local a grupos de turistas. Para compartilhar sua experiência, ela enviou um relato que vai fazer ter vontade de começar a planejar sua próxima viagem. Confira:

A minha primeira experiência em receber grupos aqui na Provence foi um presente para mim, quando a Neusa, da Labadee Tour, fez o convite para eu preparar o roteiro e organizarmos todos os detalhes. Eu vibrei de emoção!

Eu já morava aqui há sete anos e sempre gostei de mostrar tudo o que aprendi no local, a beleza das paisagens, a cultura provençal, a culinária e a gastronomia da região, as tradições, além do charme e da simplicidade do dia à dia dos habitantes.

Foi um presente, pois recebi, juntamente com a Neusa, um grupo de 18 mulheres que, aos poucos, viraram minhas amigas e parceiras de viagens. São mulheres queridas, de bem com a vida e com muita vontade de realizar o sonho de conhecer um pouco dessa linda região, a Provence Alpes Côte d’Azur.

Foram 14 dias de muitas risadas, cumplicidade, descobertas e passeios incríveis, o que proporcionou uma bonita amizade e harmonia desse grupo até hoje.

Foram duas etapas, a primeira na Provence, iniciando por alguns dias aqui no village medieval de Lorgues, onde vivo e recebo brasileiros, passando por várias cidades e villages incríveis. Finalizamos com cinco dias em Paris, fechando com chave de ouro essa linda e harmoniosa viagem!

O melhor da Provence

Afirmo que apresentar esse lindo pedacinho da Provence foi um prazer imensurável, pois aqui aprendi tudo o que sei sobre essa região, e a cada dia aprendo mais. Por isso, contar e mostrar um pouco das histórias e tradições daqui foi e continua sendo muito bom! 

Pude mostrar para elas o que é um Marché Provençal, nossa feira semanal de rua, que é mais do que uma tradição na Provence, sendo um momento de descontração de habitantes, turistas e feirantes. A energia é muito boa, com as pessoas descobrindo e sentindo os aromas e sabores dessa terra tão rica de frutas, legumes, flores, artesanato local.

Percorrer o Marché Provençal logo no início dessa viagem foi um convite e um “Sejam bem-vindas!” a todas. Elas se sentiram um pouco como habitantes e a alegria e a harmonia foram gratificantes para mim. As visitantes vivenciaram os sabores e as cores daqui.

Eu as levei conhecer vinícolas centenárias, onde fizeram degustação do nosso lendário “vin rosé”. Você sabia que o vinho rosé foi “inventado” aqui na Provence há mais de 2.000 anos?

Em uma das vinícolas que visitamos, pude mostrar a riqueza de uma capela, a Chapelle Sainte Roseline, do século XI, classificada como Monumento Histórico (1980). O local foi onde essa santinha (1263/1329) está inteirinha mumificada dentro de uma caixa de vidro. Nessa capela, o grupo pôde admirar uma das mais belas obras de Marc Chagall – “As refeições dos Anjos”, um grande mosaico.

Tradições da Provence

Outra tradição daqui, muito comum em todos os villages e cidades maiores, é a prática em que as pessoas expõem e vendem nas ruas a preços módicos itens como: móveis, porcelanas, cerâmicas, pratarias e “quinquilharias” maravilhosas, uma mistura de antiguidades com peças não tão antigas, mas muito originais.

Esse grupo também amou ter conhecido um dos castelos do século XI mais importantes da região, com jardins elaborados pelo jardineiro e paisagista André Le Nôtre, o mesmo que fez La Tuilerie, em Paris, Versailles,e muitos jardins de castelos do Vale do Loire. 

A surpresa foi que o próprio dono do castelo, um senhor parisiense muito elegante, foi quem nos mostrou peça por peça do interior do castelo, contando e relatando sua histórias com carisma, elegância e muita cultura. Todas as integrantes do grupo saíram de lá apaixonadas pelo local e por ele, pois era um senhor com um humor singular e carismático, mesmo dando muitas broncas de tempos em tempos, pois ele queria silêncio total (normal…) enquanto ele contava as histórias e causos do castelo e de seus antecessores, mas as “meninas” não paravam de falar…e dá-lhe bronca!

Piquenique na Provence

Outra tradição deliciosa que eu tive o prazer de proporcionar para esse grupo tão animado: o piquenique provençal!

“Comme il faut!”. Com a cesta, tínhamos as frutas frescas da estação (morangos, abricots…), queijos do local, preparados por produtores que criam suas cabras não muito longe, e embutidos também vindos de produtores rurais locais, tudo orgânico! A famosa baguete, geleias caseiras, e claro, o delicioso e fresquinho vinho rosé.

Essa experiência de poder apresentar a belle Provence para esse nosso primeiro grupo de brasileiras foi muito gratificante para mim, pois a cada etapa, cada passeio, cada degustação e lindas paisagens, estavam estampados nos seus rostos a alegria, a surpresa, a felicidade e o prazer de estarem lá e de vivenciarem tudo aquilo, sentindo tantos aromas e sabores, sentindo-se habitantes do local!

Cada dia era destinado a um local, uma paisagem diferente, um lago azul turquesa de tirar o fôlego, montanhas brancas de calcário, estradinhas estreitas e sinuosas; a cada curva uma surpresa!

Villages típicos oferecendo as melhores trufas em seus marchés/feiras, as mais lindas lojas de cerâmica de faïence, os tecidos com estampas típicas daqui, a arte da decoração com tanta simplicidade, charme e originalidade. Tudo as encantou, e muitas voltaram para cá, para reviverem mais uma vez esse local mágico que é a região da Provence Côte d’Azur.

Elas conheceram villages e aldeias de 300 e 600 habitantes. Na época, esses lugares “fervem” de turistas vindos de toda parta da Europa, quadruplicando o número de pessoas, “villages perchés”: cidadezinhas penduradinhas na encosta das montanhas, muitas vezes chegando a 650m de altitude.

Céu azul e muitas flores, vitrines com um charme especial daqui, aromas de perfumes naturais de flores e oliveiras…

Esse querido grupo teve a oportunidade de conhecer uma das mais antigas e belas abadias cistercienses da França. A Abbaye de Thoronet, fundada em 1146, é uma obra-prima da arte românica provençal. 

Foram momentos únicos e uma mistura de boa energia com alegria, harmonia e descobertas!

Quem já ouviu falar do village Saint-Paul de Vence? Esse local é ideal para quem gosta de arte! Um village nas montanhas com vista para o Mediterrâneo, uma galeria a céu aberto, terra que acolheu Pablo Picasso, Matisse, Modigliani, Marc Chagall (enterrado no minúsculo e bucólico cemitério do village), Jean Giono (renomado escritor amante da Provence), Yves Montand, Simone Signoret e o nosso brasileiro Juarez Machado.

Nesse village, o almoço foi também especial, pois elas degustaram um dos pratos mais tradicionais da Provence, o Aïoli, em um dos mais renomados restaurantes, o estrelado La Colombe d’Or.

Foram 14 dias de muitas risadas, descobertas, amizades, harmonia e sol. Na Provence, o sol e o céu azul estão juntos por 300 dias ao ano!

Eu gostaria muito de saber o que cada uma mais gostou nessa viagem, então perguntei e as respostas foram diversas, como arte, culinária, aromas, paisagens, decoração simples, charmosa e original, costumes e tradições, o vinho rosé…

De Paul Cézanne e a montanha Sainte-Victoire, sua maravilhosa musa inspiradora que as fez perder o fôlego quando mostrei a caminho de Aix-en-Provence, à terra dos papas, banhada pelo rio Ródano. Tudo foi perfeito!

Uma experiência deliciosa que não esquecerei jamais, e acredito que as 18 queridas companheiras de viagem também não.

Os encantos de Paris

Sem palavras! Caminhadas pela avenida mais famosa do mundo, pois nosso hotel ficava a poucos passos dela, a Avenue Champs Elysées!

Show e espetáculo em um dos mais famosos e belos cabarés do mundo, o Lido!

Nessa noite, pudemos confraternizar com um jantar maravilhoso, champagne e um show de aplaudir de pé!

Mais flores e natureza, arte e beleza…visitamos os jardins e o interior da casa de Claude Monet, na cidadezinha de Giverny.

E o Château de Versailles, seus jardins e seus aposentos….foi difícil tirar esse grupo de lá!

A escolha da Neusa, da Labadee Tour, para finalizar essa bela viagem foi na última noite em Paris, assistindo a um concerto na Sainte Chapelle, a joia de arquitetura gótica e sua construção a base de vitrais. O local foi construído entre 1242 e 1248 para abrigar as relíquias da Paixão de Cristo, compostas pela Coroa de Espinhos e um pedaço da Santa Cruz.

Todas nós assistimos, boquiabertas e emocionadas, ao concerto “As Quatro Estações” de Vivaldi.

Essa experiência em Paris foi fantástica pelo fato de termos algumas passageiras que não conheciam Paris. Outras já tinham ido muito rapidamente, de passagem. Sendo assim, eu e a Neusa pudemos mostrar o que há de melhor e com muitas surpresas para as outras passageiros que já conheciam a cidade.

Com tempo e dedicação, pudemos levar todas a muitos locais diferentes. Foram dias muito alegres e para mim, muito gratificante!

Gostou da história da Rossana? Então, deixe eu comentário e conte para nós como foi sua experiência na Provence caso já tenha ido para lá. Não se esqueça de que seu relato de viagem também pode ser publicado no nosso blog. É só enviar para a Labadee Tour todos os detalhes de “Contos de Viagem” feitos por você conosco.

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Contos de Viagem: Portugal – de Lisboa até o Porto https://labadeetour.com.br/2020/06/26/contos-de-viagem-portugal-de-lisboa-ate-o-porto/ Fri, 26 Jun 2020 17:29:17 +0000 https://labadeetour.com.br/?p=7836 Portugal é um país fascinante e cheio de opções para quem procura passeios memoráveis. O Sérgio Bizinelli já foi para lá algumas vezes e sabe muito bem como aproveitar bem esse destino. Ele até chegou a escrever um eBook sobre suas experiências, intitulado “30 Viagens Inesquecíveis no Continente Europeu”, sendo uma destas viagens sobre Portugal […]

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Portugal é um país fascinante e cheio de opções para quem procura passeios memoráveis. O Sérgio Bizinelli já foi para lá algumas vezes e sabe muito bem como aproveitar bem esse destino. Ele até chegou a escrever um eBook sobre suas experiências, intitulado “30 Viagens Inesquecíveis no Continente Europeu”, sendo uma destas viagens sobre Portugal e os portugueses”. Veja abaixo o relato dele com dicas imperdíveis:

Primeiramente, gostaria de parabenizar o João Guilherme, da Agência Labadee Tour, pela iniciativa de criar a o Blog Contos de Viagem, que já está se tornando um sucesso. Brilhante ideia. 

Escrevo este relato porque acho um excelente roteiro, inclusive já fiz este percurso pelo menos 4 vezes, com amigos ou familiares. Minha primeira viagem Portugal foi na década de 90. Depois, em 2002, viajei com toda a família. Também fui em 2007, numa época em que o país se encontrava em grande crise econômica e social, aliás, como muitos países da Europa. Minha última viagem a esse fantástico país foi em 2017. 

Vocês podem me perguntar o porquê de fazer quase o mesmo trajeto, o mesmo país, várias vezes. Minha resposta: porque gosto de viajar (principalmente à Europa), o país é maravilhoso e porque sempre descobrimos coisas e cidades novas em cada viagem. Além disso, o aproveitamento é maior quando já fizemos, estudamos e melhoramos o trajeto. 

Portugal sempre é um país para o qual vale a pena voltar, de tempos em tempos, lembrando que nós, brasileiros, costumamos viajar para destinos mais conhecidos no continente europeu, como Itália, França, Alemanha e Espanha. 

 Este trajeto começa em Lisboa e vai até o Porto. É uma viagem de aproximadamente 850 km e que deve ser feito em pelo menos 10 a 12 dias, se for de carro. Sem dúvida, é o roteiro mais tradicional em Portugal.

A capital, Lisboa, é a maior cidade de Portugal, com cerca de 500.000 habitantes. Lisboa é a mais antiga capital da Europa Ocidental e está situada ao lado do Rio Tejo, o que a deixa mais bonita. A cidade tem as suas próprias particularidades, podendo ser visitada em três dias, já que não é muito grande. 

Os pontos de maior interesse são: Torre de Belém, Mosteiro dos Jerônimos, Marco do Descobrimento, Elevador de Santa Justa (que conecta a parte baixa com a parte alta da cidade), a Catedral da Sé, Castelo de São Jorge, Avenida da Liberdade, Praça do Comércio, Oceanário, percorrer o centro histórico e conhecer os típicos bairros de Alfama, Baixa (esta é a parte mais agitada da cidade, com as Praças Rossio e Figueira), o Bairro Alto, o Chiado e o Parque das Nações, que é a parte mais moderna da capital portuguesa. Não deixe de jantar em um bom restaurante e ver o famoso fado, que literalmente significa “destino”, uma dança típica portuguesa.

Como frisei no início, Portugal teve uma grande crise na década passada, mas atualmente está muito melhor. As cidades estão mais organizadas, limpas, seguras, com ótima infraestrutura turística, excelentes hotéis e restaurantes, onde se come muito bem, e barato (o que é um fator muito importante na Europa), principalmente o delicioso bacalhau. O país tem excelentes vinhos, o famoso pastel de Belém e muito mais (lembre-se de que não é só na Itália, Espanha e França que se come bem). É um país pequeno, de fácil locomoção e que fala a nossa língua.

Por falar em língua portuguesa, aqui vai uma nota. Nós, brasileiros, costumamos fazer muitas piadas com os nossos irmãos portugueses. Assim como os franceses fazem com os belgas. Lembre-se de que os portugueses levam tudo o que falamos ao pé da letra. Eles nos compreendem mais, do que nós a eles. Não se preocupe com isso. Quando você estiver lá, em poucos dias vai perceber esse detalhe. Mas os portugueses são pessoas maravilhosas, muito simpáticas e que acolhem muito bem os turistas, principalmente os brasileiros.

Vejam os exemplos que encontrei em uma loja e em um restaurante:

HORÁRIOS DE ABERTURA                    

Segunda- feira – das 9 às 19 hs.                      

Terça- feira – das 9 às 19 hs.                                    

Quarta- feira – das 9 às 19 hs.

Quinta- feira – das 9 às 19 hs.

Sexta- feira – das 9 às 19 hs.

Sábado – das 9 às 19 hs.

Domingo – das 9 às 19 hs.

Não seria mais fácil colocar “Diariamente das 9:00 às 19h”?

Saindo de Lisboa, vá até Estoril (onde ocorria o Grande Prêmio de Fórmula 1, até 1996) e, se você gosta de apostas e jogos de azar, lá tem um grande cassino. Na sequência, vá ao balneário de Cascais, que possui uma pequena costa muito bonita. Essas duas cidades balneários estão muito próximas entre si e da capital. Os passeios são rápidos. 

De Cascais, no sentido de Sintra, siga pela costa litorânea e conheça o Cabo da Roca, ponto mais ocidental do Continente Europeu. 

Na sequência, vale a pena visitar Sintra, conhecer seu centrinho e o Castelo dos Mouros, com uma bela vista para o oceano. A cidade é pequena, aconchegante e encantadora, podendo ser visitada em meio dia. Antigamente, a cidade era a residência de verão da monarquia portuguesa. Boa dica é comer um pastel de nata, na famosa confeitaria Periquita, bem no centrinho da cidade. 

Em seguida, não deixe de conhecer Óbidos, pequena cidade medieval cercada por muralhas mouriscas, muito bem conservadas. Desfrute de um bom café, observando a vida local.

Outra boa pedida é conhecer Nazaré, famoso balneário português, com bela praia na parte baixa. Pegue um teleférico e vá conhecer a parte alta da cidade, chamada de Sítio. Vá até o forte, que fica em uma extremidade, tem belas vistas da cidade e da praia dos surfistas e visite o Museu do Surfe. Vale lembrar que Nazaré é a Meca dos surfistas. É a praia que tem as maiores ondas do planeta; algumas chegam a quase 30 metros de altura, dependendo da época do ano. Não deixe de ir, principalmente se você é surfista. Você vai entender como é que se formam ondas dessa altura. É um passeio interessante, pelo museu, e imperdível pelas belas vistas. 

Costa de Nazaré com a cidade ao fundo. Vista do Sítio.

Próximo a Nazaré, existem várias pequenas cidades turísticas que merecem uma visita. A primeira é Alcobaça com seu grande Mosteiro de Santa Maria, considerada a maior igreja de Portugal. Entre os aqui enterrados, estão o Rei Pedro e sua amante Inês (daqui vem a expressão “Agora, Inês é morta”). 

Na sequência, vem Fátima, onde está o Santuário do mesmo nome, local de peregrinação de católicos do mundo todo, sendo considerado um dos maiores em toda a Europa, juntamente com Santiago de Compostela, na Espanha, Lourdes, na França, Czestochowa, na Polônia e Assis e o Vaticano, na Itália.

Santuário de Fátima – Maior ponto de peregrinação em Portugal

Após fazer isso, passe em Batalha para uma visita rápida, cujo único atrativo é o seu belo mosteiro. Você chegará a Coimbra, cidade universitária, famosa por sua antiga universidade e biblioteca, onde estudaram vários nomes famosos da antiguidade, entre eles Eça de Queiroz. É interessante fazer uma visita ao interior da biblioteca e da universidade. 

Pátio da Universidade de Coimbra com a famosa biblioteca (ao fundo)

No caminho, está a cidade costeira de Aveiro. Dê uma passada, conheça o seu bonito e pequeno centro histórico e faça um passeio de barco, na Ria de Aveiro, composta de canais navegáveis na região, feitos por barcos coloridos que são utilizados para a colheita de algas. São os chamados barcos moliceiros. Esse passeio é muito bonito! 

Chegando ao Porto, segunda maior cidade portuguesa, visite seus atrativos turísticos. O centro histórico tem várias atrações, como a Catedral da Sé, com seu bairro típico e roupas penduradas no varal, uma tradição típica portuguesa. 

O tempo ideal na cidade são dois dias. Se você não tiver muito tempo, um sightseeing (ônibus turístico) é uma boa opção. Fiz, e valeu a pena. Também não deixe de visitar e almoçar ou jantar em um dos bons restaurantes da Ribeirinha, junto à bela Ponte D. Luís, no Rio Douro, comendo um apetitoso bacalhau. 

Ótima opção é atravessar a ponte no sentido sul e chegar à Vila Nova de Gaia, para visitar uma das várias vinícolas que produzem o famoso Vinho do Porto e fazer um passeio de barco pelo vale do Rio Douro, com vistas maravilhosas à beira do rio. 

Como extensão deste roteiro, sugiro mais 1 ou 2 dias para visitar as pequenas cidades que estão muito próximas entre si, situadas pouco ao norte do Porto. A primeira é Barcelos, que tem uma pracinha central charmosa e onde se encontram vários pequenos marcos do Galinho de Barcelos, que é um símbolo de Portugal. Conta a lenda que um galo morto fez uma intervenção milagrosa, cantando, e absolveu um homem inocente que estava para ser enforcado, que seria seu último pedido antes de morrer.  Qual seria este pedido? “Se aquele galo morto cantar vocês não me enforcam”. E o galo cantou.

Na sequência, vale uma visita rápida a Braga e, bem próximo, visite o Santuário de Bom Jesus, na cidade de Matosinho. Termine esse dia e faça pernoite em Guimarães, que tem um belíssimo centro histórico. (nota: aqui você tem duas opções – voltar ao Porto ou pernoitar em Guimarães, o que aconselho).

O autor deste conto de viagem, Sérgio Bizinelli, está disponibilizando, gratuitamente, a quem interessar, o eBook sobre suas experiências, intitulado “30 Viagens Inesquecíveis no Continente Europeu”. Se você tem interesse em conferir, é só solicitar pelo e-mail sergiobizinelli@gmail.com.

Você gostou do conto detalhado do Sérgio? Deixe seu comentário e mande para nós seu relato, assim como ele fez. 


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Contos de Viagem: maravilhas do Peru https://labadeetour.com.br/2020/06/15/contos-de-viagem-maravilhas-do-peru/ Mon, 15 Jun 2020 21:10:03 +0000 https://labadeetour.com.br/?p=7796 Viagens com parentes e amigos podem ser uma delícia, não é mesmo? A Erita e o Joel tiveram experiências inesquecíveis assim quando visitaram o Peru, há alguns anos. Quer saber todos os detalhes? Então, confira mais um de nossos Contos de Viagem abaixo: Viajar é sempre uma oportunidade incrível de conhecimento. Por meio de vários […]

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Viagens com parentes e amigos podem ser uma delícia, não é mesmo? A Erita e o Joel tiveram experiências inesquecíveis assim quando visitaram o Peru, há alguns anos. Quer saber todos os detalhes? Então, confira mais um de nossos Contos de Viagem abaixo:

Viajar é sempre uma oportunidade incrível de conhecimento. Por meio de vários passeios maravilhosos realizados com o grupo Labadee, destacamos um que foi bastante especial, pois além de estarmos bem acompanhados da família e amigos (Anita, Erico, Elaine e Fátima), o passeio foi também uma viagem muito significativa para todos nós.             

Em 21 de setembro de 2013, conhecemos a nação peruana, um dos países mais bonitos e interessantes da América do Sul, constituído de um povo fascinante, simples, profundo e com histórias que marcaram a humanidade.

Entre tantos caminhos percorridos no Peru, tivemos muitas surpresas e encantamentos. Por isso, resolvemos escolher dois destinos que nos chamaram bastante atenção e acreditamos que são bem importantes.

A energia pulsante de Machu Picchu

O primeiro (e não poderia deixar de ser) é Machu Picchu, conhecido como a Cidade Perdida dos Incas, cujas terras parecem vibrar como os batimentos do coração. 

Quando carimbamos nosso passaporte, que é a entrada oficial para a cidade, foi uma emoção ímpar porque tivemos uma intensa sensação de bem-estar, como se tudo diante dos nossos olhos estivesse vivo e pleno em nossa volta, imaginando como aquele paraíso foi construído.

É um lugar mágico, místico e lindo!!

Recomendamos uma experiência maravilhosa àqueles que queiram visitar Machu Picchu: deitar no topo da montanha e sentir a energia tocar seu corpo, vivenciando um magnetismo pulsante e uma tranquilidade única e divina.

É impressionante. Vivam este momento!!!

As belezas de Titicaca

Outro local deste país maravilhoso que nos tira o fôlego literalmente (em função da altitude e da beleza natural) é Titicaca, o lago navegável mais alto do mundo!

Saímos cedo e fomos até uma embarcação preparada com oxigênio (caso alguém precisasse) que nos levou ao povoado que vive nas diversas ilhas flutuantes (plataformas). Chegando lá, fomos recebidos pela população (Uros) e uma das primeiras coisas que observamos e que achamos lindas foram as balsas utilizadas pelos nativos. Elas são feitas de totora (planta aquática que é uma espécie de junco).

As famílias demonstraram um enorme prazer em compartilhar conosco suas culturas e nos mostraram como cozinham, dormem, fazem festas (quando se casam, juntam as ilhas) e preservam artesanatos ancestrais muito interessantes. São extremamente alegres, coloridos, receptivos, acolhedores, cativantes e com um brilho no olhar que dificilmente esqueceremos.

Talvez pela herança Inca, o povo peruano se importa mais em “ser” e não em “ter”. Foi comovente ver pessoas que, mesmo sem o conhecimento efetivo do mundo e a tecnologia necessária, têm muito a nos ensinar e são felizes com o que possuem.

Realmente foi uma lição de vida!! 

Abraços carinhosos, Erita e Joel.

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Contos de Viagem: encontros e desencontros nos Estados Unidos e no Canadá https://labadeetour.com.br/2020/06/08/contos-de-viagem-encontros-e-desencontros-nos-estados-unidos-e-no-canada/ Mon, 08 Jun 2020 21:22:21 +0000 https://labadeetour.com.br/?p=7759 Quem disse que os Contos de Viagem não podem ter relatos engraçados também? Um exemplo é a experiência que a Leninha Campos teve ao viajar com a família para os Estados Unidos e para o Canadá no Natal e Réveillon de 1996. Confira: Minha filha Renata, na época com 15 anos, estava fazendo intercâmbio na […]

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Quem disse que os Contos de Viagem não podem ter relatos engraçados também? Um exemplo é a experiência que a Leninha Campos teve ao viajar com a família para os Estados Unidos e para o Canadá no Natal e Réveillon de 1996. Confira:

Minha filha Renata, na época com 15 anos, estava fazendo intercâmbio na cidade de Watertown, no estado de Nova York. Eu, meu marido (Romeu) e meus outros dois filhos (André e Flávia), combinamos de encontrar a Renata para aproveitarmos a época de fim de ano juntos. Nós chegamos a Nova York três dias antes do Natal.

Renata estava indo de Chicago até lá de trem. Quando chegamos à Penn Station, vimos nos informativos que o trem dela estava atrasado. Nada mais nada menos que 7 horas de atraso!!! Pense na neve durante o tempo de espera….

Depois de passar um tempo, o Romeu pediu para que nós fossemos até um balcão de informações. Ele não falava nada de Inglês, então pediu para que perguntássemos sobre o trem atrasado. Nós falamos que não precisava ir lá, pois era só olhar o painel, mas meu marido não se conformava! O André não aguentou essa pressão do pai e foi até o balcão, mas o cara só apontava para o painel, até chegar ao ponto de dizer “Sir, can’t you read???”. 

Resumindo, a Renata chegou e desceu na plataforma do andar de baixo, mas nós esperamos no de cima, então ela acabou não vendo ninguém, pegou um táxi e foi para o hotel. Naquela época, não tínhamos celular, então pense no desespero quando pedi informações sobre o trem e nada de encontrar a Re…

Depois disso, meu filho ligou para o hotel perguntando se alguém tinha nos procurado e a resposta foi “SIM”, ela estava nos aguardando no lounge. Ufa, deu tudo certo, afinal. 

Nessa mesma viagem, passamos o Réveillon em Ottawa. Fizemos reserva em um restaurante e, chegando lá, o maître perguntou para o Romeu: do you have a reservation?. A resposta dele foi “NO”, aí o André saiu correndo dizendo “Yes, yes, yes”. Confuso, meu filho perguntou “Pai, você disse NO. O que você entendeu?”. A resposta? “Ah, eu entendi que ele me perguntou se eu queria uma cerveja!”, ou seja, reservation virou “cervejation”. Foi muito engraçado!

Mas sabe de uma coisa? Viagem boa precisa desses acontecimentos engraçados. Viagem em família é tudo de bom! Até hoje rimos dessas situações. Espero que tenham gostado do meu relato assim como gostamos de viajar com a assistência da Labadee Tour!

Imagem: foto 5

Muito divertido o conto da Leninha, né? Se você tem histórias assim de viagens conosco ou até outros tipos de relatos, é só compartilhar conosco, para divulgarmos aqui no blog. Fale com a gente e aproveite para planejar suas próximas viagens.

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Contos de Viagem: encantos e tradições do Marrocos https://labadeetour.com.br/2020/06/01/contos-de-viagem-encantos-e-tradicoes-do-marrocos/ Mon, 01 Jun 2020 20:21:41 +0000 https://labadeetour.com.br/?p=7746 Você sabe o que por que o Marrocos é um destino maravilhoso? A Elaine Rossi nos conta como foi sua experiência única pelo país. O relato faz parte da série Contos de Viagem, que tem inspirado nossos leitores a planejarem suas próximas viagens em lugares imperdíveis. Confira: Há algum tempo, participei de um grupo folclórico […]

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Você sabe o que por que o Marrocos é um destino maravilhoso? A Elaine Rossi nos conta como foi sua experiência única pelo país. O relato faz parte da série Contos de Viagem, que tem inspirado nossos leitores a planejarem suas próximas viagens em lugares imperdíveis. Confira:

Há algum tempo, participei de um grupo folclórico árabe e me apaixonei por sua cultura, suas músicas, danças, vestimentas, festas e pelos adereços, costumes e tradições. Surgiu, então, a vontade de conhecer os países árabes. Quando soube do programa elaborado pela Labadee para uma excursão ao Marrocos, não tive dúvidas de que seria a oportunidade para realizar esse sonho.

Assim, em outubro de 2019, embarcamos para Casablanca. Confesso que não tinha pesquisado muito a respeito do que realmente aquele país tinha a nos oferecer, mas confiei plenamente no programa estrategicamente elaborado pela agência, tanto que, aos poucos, em cada passeio, eu me surpreendia com toda a riqueza cultural e a diversidade de beleza que encontrava,  sempre encantada com as explicações e histórias detalhadas do nosso guia local, Hatem.

Logo de início, visitamos a imponente Mesquita Hassan II, na orla marítima de Casablanca. Símbolo da arquitetura árabe e considerada a joia do Marrocos, ela é simplesmente magnífica e com um charme todo especial. Impossível não se impressionar por tamanha beleza!  

Seguimos para Rabat, capital administrativa do Marrocos, uma cidade acolhedora, elegante e encantadora, onde se encontram o Palácio Real, o Mausoléu de Mohamed V e a Alcáçova dos Oudaya – uma cidade murada, com ruas históricas e repletas de lojas e cafés, o que torna o passeio super agradável.

Passamos por Meknès, cidade imperial que possui a majestosa porta de Bab el Mansour, até chegarmos a Volubilis, onde estão as ruínas romanas mais importantes do Marrocos. Mas foi na Medina de Fez que minha expectativa da viagem se realizou, pois é um lugar único e incomparável com tudo o que eu já tinha visto. O local é um mundo mágico, bem longe do normal. Fiquei maravilhada com essa cidade imperial, que é a mais antiga do Marrocos, pois foi nessa Medina que nos aproximamos mais da cultura de seu povo e encontramos diversas situações inusitadas.

Vendedores ambulantes perseguem o grupo por todo o passeio no intuito de vender suas mercadorias no meio de cerca de 9 mil ruas estreitas e históricas. Um verdadeiro labirinto onde só é possível andar a pé e muito fácil de se perder.  O transporte de mercadorias, produtos e especiarias é feito apenas por carrinhos de mão ou burros de carga. E humildes artesãos trabalham descalços, sentados no chão das lojas de artesanatos.

Observamos uma moradora carregando uma galinha viva, recém-comprada no mercado, para servir de almoço. As mulheres fazem o pão caseiro e levam para assar em um forno comunitário que atende toda a população da Medina e, por incrível que pareça, cada uma sabe identificar qual é o seu pão. E é nesse local que elas já aproveitam para arranjar o casamento de seus filhos. 

Andar pelas ruas da Medina, desfrutar da beleza de seus artesanatos e sentir como os marroquinos vivem foi uma experiência esplêndida! Mas o que mais me impressionou foi o curtume: o cheiro é um pouco desagradável, mas nada como um raminho de hortelã para cheirar e valer a pena conhecer essas covas cheias de corantes naturais para colorir os couros de carneiro, boi e cabra. 

As tradições árabes são muito presentes dentro da Medina de Fez, principalmente nas residências, cujas portas têm dois tipos de dispositivos para bater ao chegar. Há um maior e mais alto para os homens acionarem, que emite um sinal sonoro específico e faz com que os moradores saibam que é um homem e, assim, apenas um homem pode atender a porta. O outro é menor, localizado mais abaixo, para a mulher bater e produzir um som diferenciado e ser atendida por uma mulher. 

Continuamos nossa viagem com destino ao deserto do Saara e, no meio do caminho, paramos em um acampamento berbere. Eu me dei conta de que, até aquele momento, em todos os hotéis, restaurantes, lojas, ambulantes, ajudantes, guias, eram somente homens que nos atendiam e agora estávamos diante da primeira mulher, por se tratar de uma família que residia no deserto. 

O acampamento era simples demais, com apenas o necessário para se viver e eles não tinham muito para nos oferecer, mas fomos muito bem recebidos com chá, pãozinho recém-saído do forno e muito carinho. 

As carnes de caça estavam cortadas e penduradas para secarem ao sol; as tâmaras colhidas estavam espalhadas pelo chão; os brinquedos das crianças eram panos costurados em forma de bichinhos; o banheiro era uma tenda sobre a areia; o quarto tinha apenas cobertas e travesseiros para dormir e tudo o que possuíam guardavam em cima das tendas em sacos de pano.

Difícil saber a idade dessa mulher berbere, devido às circunstâncias e dificuldades de sua vida, mas ela tinha um encantamento peculiar, uma beleza interior inesquecível! Não compreendia uma palavra que falava, mas seu olhar e seus gestos se comunicavam perfeitamente. Acariciou meu rosto carinhosamente e me arrumou com o seu lenço para eternizar aquele momento numa fotografia. Do seu jeito, queria me deixar linda para essa lembrança… uma foto que não pertenceria a ela e que até hoje me emociona, porque lembro de sua ingenuidade, bondade, de sua vida sofrida, e, principalmente, porque percebi que, apesar do pouco que tinha, ela era feliz! 

Enfim, chegamos ao nosso acampamento de luxo no deserto do Saara. Um local maravilhoso no meio da areia. As tendas eram super confortáveis e os recepcionistas do local eram os mesmos que ajeitavam os quartos, que preparavam as refeições, que ajudavam com as bagagens, que nos atendiam e que preparavam a fogueira para nos divertir com músicas e danças típicas.

No fim da tarde, os camelos nos buscaram para um passeio. Íamos um a um, puxados por um beduíno, admirando a imensidão do deserto até paramos para apreciar o pôr-do-sol. Sentada na areia, observando o sol se pôr, após uma oração em grupo, diante daquele espetáculo divino, senti uma energia enorme, uma paz interior e muita gratidão! Agradecia por estar bem de saúde, pela família que tenho, pelas oportunidades, conquistas que realizei e tudo o que a vida me proporcionou!

Nossa noite foi incrível! Todos do grupo foram vestidos a caráter para o jantar e, mais tarde, nos sentamos em volta do fogo, sob o céu estrelado, para ouvir o som das músicas, apreciar a dança folclórica e nos divertir com a festa preparada pelos rapazes do acampamento.

No dia seguinte, partimos para Tinerhir, um dos mais belos oásis do Marrocos, famoso pelas suas numerosas palmeiras e alcáçovas. De lá, fomos para a Garganta do Todra, com suas paredes de mais de 300 metros de altura. Ainda conhecemos o Vale do Draa, com suas palmeiras, Kasbah e aldeias berberes, até chegarmos em Ouarzazate, conhecida como a Hollywood Marroquina, palco de diversos filmes famosos, onde tivemos a oportunidade de conhecer o Atlas Studios.

Atravessamos o belo Atlas até chegarmos a Marraquexe, a grande metrópole berbere, conhecida como a “Pérola do Sul” e “Cidade Vermelha”, por possuir construções da cor ocre. Marraquexe é uma cidade com muitos contrastes e diversidades. Ela é simplesmente maravilhosa, monumental, linda e exótica. O local possui resorts luxuosos, souks atraentes, um bairro moderno, cheio de bons restaurantes e lojas de marca, monumentos esplêndidos, palácios, praças e uma Medina – cidade antiga e histórica que mantém sua cultura original.

Ainda tivemos a oportunidade de passear de balão, fazer uma aula de culinária, andar de charrete pelas ruas antigas, participar de uma palestra em uma  farmácia de manipulação do famoso óleo de argan, conhecer o belíssimo Jardim e Casa de Yves Saint Laurent e desfrutar de um delicioso jantar, dentro de um Palácio da Medina, com apresentação de dança do ventre.

Mas percorrer as ruas estreitas da Medina, lotadas de transeuntes e lojas coloridas de lindos artesanatos foi deslumbrante, pois me senti, mais uma vez, totalmente inserida na cultura marroquina.  Em uma tenda de souvenirs, fiquei encantada com um atendente que me pediu ajuda para escrever os valores das mercadorias em inglês, pois tinha dificuldades com a língua e gostaria de atender melhor aos turistas. Em outra, porém, não tive coragem de pechinchar, porque percebi que o jovem rapaz não sabia fazer contas.

A Praça Jemaa El-Fna, patrimônio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), é inacreditável! É animada por músicos, contadores de histórias, encantadores de serpentes, tatuadores de henna, feirantes, vendedores ambulantes, artistas de ruas, dançarinos, barracas de comida, acrobatas, restaurantes e souks. Várias vezes, eu me questionei se o que eu vivenciava era real, pois fiquei impressionada com essa praça, completamente enigmática, única e, sem dúvida, um lugar onde tudo acontece! 

Não tenho dúvidas de que essa viagem me conduziu a rever conceitos. Voltei com a certeza de que, para conhecer esse fascinante país, é preciso se despir de qualquer tipo de preconceito, deixar-se levar pelos sentimentos, participar de sua cultura e, acima de tudo, respeitar os costumes e tradições de um povo humilde, acolhedor e sofrido, que vive tão diferente de nossa realidade.

Gostou do relato da Elaine? Deixe seu comentário e fique de olho no nosso blog para mais contos. Se quiser planejar sua próxima viagem conosco, é só entrar em contato!

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Contos de Viagem: a viagem dos sonhos https://labadeetour.com.br/2020/05/26/contos-de-viagem-a-viagem-dos-sonhos/ Tue, 26 May 2020 20:51:07 +0000 https://labadeetour.com.br/?p=7728 Nossos sonhos nos levam longe…Durante a pandemia, precisamos continuar sonhando para termos ainda mais forças para superarmos as dificuldades desta crise. Para te inspirar, criamos a série “Contos de Viagem”, com experiências fantásticas de quem já viajou pela Labadee Tour. Agora, é a vez de saber como a Maricruz Andrade Gazzoni aproveitou a Disney, que […]

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Nossos sonhos nos levam longe…Durante a pandemia, precisamos continuar sonhando para termos ainda mais forças para superarmos as dificuldades desta crise. Para te inspirar, criamos a série “Contos de Viagem”, com experiências fantásticas de quem já viajou pela Labadee Tour.

Agora, é a vez de saber como a Maricruz Andrade Gazzoni aproveitou a Disney, que é a viagem dos sonhos de muita gente. Confira o relato dessa viajante:

Nos dias de hoje, uma das coisas que eu mais gosto de fazer é viajar! Isso começou há muito tempo, quando minhas crianças ainda eram pequenas. E o sonho era conhecer a Disney, o mundo encantado do Mickey Mouse. Fizemos uma reunião para decidir sobre o roteiro, considerando a infinidade de parques temáticos existentes, bem como data e período que causasse menos transtornos para a escola deles. 

Então, começamos a nos preparar para o embarque. Fomos atrás da documentação para os passaportes. Era documento que não acabava mais, declaração disso, declaração daquilo, comprovantes e mais comprovantes… 

Depois de tudo pronto e organizado, lá vamos nós…

Agência de viagens faz a diferença na hora do sufoco

A viagem foi maravilhosa! Tudo era novidade, os aeroportos, os aviões…De repente, amanheceu, chegamos! Oba!

Hora de resgatar as bagagens…Cadê a mala das crianças? Depois dos procedimentos, formulários preenchidos e do susto, a mala foi entregue a nós no dia seguinte no hotel. Ufa! Ali percebemos a importância da contratação e orientação de uma agência de viagens.

Saindo do aeroporto, sem GPS, e com um mapa na mão, nós nos perdemos na primeira curva. Foram horas rodando por Orlando, pergunta aqui e ali, até que, com fome e cansados, chegamos ao hotel – esta foi a segunda emoção.

Emoção atrás de emoção

O roteiro, obviamente, era visitar os principais parques temáticos e alguns aquáticos, do complexo de Walt Disney, sem deixar de lado os shoppings os e outlets gigantes e maravilhosos. O mergulho seria completo em um universo fantástico e futurista, unido à alta tecnologia, com milhões de atrações, numa mistura de fantasia e realidade, e sem se preocupar com horários.

A terceira emoção, logo no segundo dia, foi esquecermos as luzes do carro ligadas, sem bateria, parados naquele gigantesco estacionamento. Com a pouca experiência que tínhamos, fomos socorridos pelos guardas do parque, que queriam saber o porquê não íamos embora…Então, com a carga na bateria, seguimos felizes para o hotel.  

As áreas dos parques são imensas, com uma infraestrutura invejável. Existem muitos brinquedos, montanhas-russas de tirar o fôlego, tanto de adultos quanto de crianças. Sem dúvida, a diversão foi garantida todos os dias.

Os parques são extraordinários, cada um com suas atrações e muita adrenalina, mas o que mais nos impressionou foi o Magic Kingdom, onde acontecem os desfiles e a tradicional queima de fogos no encerramento das atividades diárias, com o fantástico show pirotécnico sobre o castelo da Cinderela. Ver a magia da troca de cores é uma experiência inesquecível! Foi lá também que encontramos o Mickey e seus amigos.

No fim da viagem, regressamos extasiados com as maravilhas visitadas e com o nosso sonho realizado. 

No ano passado, quase 20 anos depois, tivemos a oportunidade de voltar ao Parque Magic Kingdom, o encantador mundo do Mickey Mouse. Fomos ao lugar mais mágico do planeta com a mais nova integrante da família, nossa neta. Ainda bebê, ela curtiu e se encantou com as cores maravilhosas do ambiente. Nós pudemos apreciar novas atrações e, mesmo sem saber a programação, participamos das comemorações dos 90 anos do ratinho mais amado e queridinho do mundo, a criação mais famosa do produtor Walt Disney.

Viajar é realmente fascinante. E a cada novo roteiro, uma emoção. São momentos inesquecíveis com muitos desafios e aprendizados. 

E você, tem alguma experiência assim em uma viagem que fez conosco? Compartilhe seu relato para inspirar mais pessoas a conhecer novos destinos.  

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Contos de Viagem: viajar é uma necessidade da alma! https://labadeetour.com.br/2020/05/18/contos-de-viagem-viajar-e-uma-necessidade-da-alma/ Mon, 18 May 2020 19:26:26 +0000 https://labadeetour.com.br/?p=7704 Localizada no sudoeste da Jordânia, Petra é um sítio arqueológico com paisagens de tirar o fôlego. Foi lá que Maysa Ceriolli realizou um de seus sonhos, sobre o qual ela comenta em mais um relato da série “Contos de Viagem”. Acompanhe! Entre os muitos sonhos de lugares distantes a conhecer, Petra era um deles. Desde […]

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Localizada no sudoeste da Jordânia, Petra é um sítio arqueológico com paisagens de tirar o fôlego. Foi lá que Maysa Ceriolli realizou um de seus sonhos, sobre o qual ela comenta em mais um relato da série “Contos de Viagem”. Acompanhe!

Entre os muitos sonhos de lugares distantes a conhecer, Petra era um deles. Desde o dia em que li sobre essa cidade em um texto da Seleções Reader’s Digest do meu tio Zeca, o desejo de passear lá ficou latente. Nessa leitura dos tempos de pré-adolescência, eu via ilustrações desenhadas que deixavam ainda mais longínqua e surreal a possibilidade de estar lá. 

E eu sabia onde ficava a Jordânia? Claro que não! Em tempos pré-Google, restava o globo que havia sido da minha mãe, dos meus tempos de ginásio (melhor nem citar datas). Amarelado pelo tempo, ele era girado desesperadamente por mim até que eu descobrisse a posição geográfica pesquisada. 

A vida passou e, com ela, Petra ficou guardada em algum escaninho da memória ao qual não tive acesso até que ressurgiu um herói: Indiana Jones! Que ressurgimento fantástico e não menos mágico das ilustrações lúdicas daquele texto. Pronto, não esqueci mais a cidade dos nabateus. Edifícios esculpidos no arenito das montanhas de uma área que já foi submersa no mar. No meio do deserto, com cânions, vales e montanhas coloridas, o lugar é o paraíso para arqueólogos e turistas fascinados por história. 

Petra já havia sido liberada ao turismo pelo falecido rei Hussein e seu filho Abdullah já reinava. Uma viagem encaixada em outra e, pronto, lá estava eu! 

Cena de cinema

Nevou durante todo o trajeto, de Aman até Petra, afinal, era janeiro. Ônibus eram impedidos de continuar pelo policiamento rodoviário. Sorte a minha estar em um automóvel, com guia experiente o bastante para seguir viagem. 

Hospedada no mesmo hotel onde ficaram Steven Spielberg, George Lucas, Harrison Ford e Sean Connery durante as filmagens de “Indiana Jones e a Última Cruzada”, amanheci com a ansiedade em nível estratosférico. 

Iniciei a descida ao desfiladeiro Siq, de 1,2 km de extensão e 80 m de altura, com um guia local exclusivo e pouquíssimos turistas em volta, em um dia frio mas ensolarado. Não nevava mais e, a cada passo, um turbilhão de dados históricos que eu já tinha pesquisado era somado às explicações do guia. Além disso, a paisagem deslumbrante aumentava a sensação de não estar na realidade. 

As ruínas pelo caminho, o colorido das formações geológicas e o ir e vir dos beduínos aumentavam a expectativa do que eu sabia que existia no estrangular do desfiladeiro: a visão com a qual sonhei há tanto tempo! A todo instante, o guia procurava por inscrições nas ruínas, figuras de animais nas rochas, etc. Eu já estava ficando irritada com aquilo, mas havia um propósito. 

Em determinado trecho, ele indicou um ponto no alto do desfiladeiro. Para isso, fiquei praticamente de costas para a direção em que caminhava. Repentinamente, ouvi a música tema do filme de Indiana Jones. Ao me virar na direção de onde saía o som, que vinha do celular do guia, dei de cara com o Treasury!

Não consigo descrever a emoção do momento. Chorei, gritei e bati palmas. O escândalo foi tanto que o guia quis saber o motivo. Por quê? Ora, meu Deus! Para ele, beduíno, nascido e criado ali, era tudo muito normal e corriqueiro. Mas como não aflorar todos os sentimentos da realização de um sonho embalado por tanta magia? Foi um misto de história real milenar com Hollywood. 

Paisagens magníficas

Al-Khazneh (ou Treasury) foi mostrado no filme e data do século 1 a.C.. Trata-se de um mausoléu real, com uma fachada helenística que mede 43 m de altura por 30 m de largura. Ad-Deir (ou Monastery) é outro mausoléu da região, que fica no alto, alcançável somente após a subida de 843 degraus. Para não alongar, a cidade poderosa era rota de caravanas em direção ao Mar Vermelho ou ao Mediterrâneo. Ela pertenceu ao Império Romano e foi utilizada como forte pelos cruzados no século 12, mas se perdeu no tempo até ser redescoberta no século 19. 

Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) desde 1985, Petra foi descrita como “uma cidade rosa e vermelha tão velha quanto o tempo” ou “uma das mais preciosas propriedades culturais da herança cultural do homem”. Ela foi nomeada como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo em 2007 e também foi escolhida pela revista Smithsonian como um dos 28 Lugares para Ver Antes de Morrer. 

E assim é andar por aí atrás de um sonho, com um passaporte, muita curiosidade e vontade de bater perna!

Ficou empolgado para conhecer a Jordânia? Se você deseja compartilhar experiências que teve conosco em destinos incríveis, mande seu relato para nós!

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Contos de Viagem: voando sobre campos de lavanda https://labadeetour.com.br/2020/05/11/contos-de-viagem-voando-sobre-campos-de-lavanda/ Mon, 11 May 2020 19:53:25 +0000 https://labadeetour.com.br/?p=7688 Conhecer novos lugares pode ser um experiência transformadora, não é mesmo? Cada momento gera lembranças que nos deixam felizes só de pensar em como aproveitamos a viagem. Pensando nisso, criamos a série Contos de Viagem, para você compartilhar conosco um pouco do que viveu em um de seus passeios conosco.  A primeira participante da série […]

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Conhecer novos lugares pode ser um experiência transformadora, não é mesmo? Cada momento gera lembranças que nos deixam felizes só de pensar em como aproveitamos a viagem. Pensando nisso, criamos a série Contos de Viagem, para você compartilhar conosco um pouco do que viveu em um de seus passeios conosco. 

A primeira participante da série é a Dani Carvalho, que passou por momentos maravilhosos na Provence, um dos destinos mais belos da França. Confira o relato abaixo:

No último um mês e meio, tenho acordado pensando no que fazer e sempre é a mesma coisa: ficar em casa. Ah, essa pandemia! Além de muito recolhimento e vários pensamentos e devaneios ao longo do dia, tenho feito aquele monte de coisas que as mulheres inventam de fazer em casa. 

Num desses dias, depois de levantar, tomar aquele café da manhã gostoso e brincar com minhas cachorras, conferi meu celular e vi que tinha uma mensagem de voz do João Labadee (é assim que registrei) dizendo “Dani, topa escrever um relato sobre alguma impressão ou lembrança gostosa de uma viagem?”. Na hora eu pensei “nossa, que coisa mais fácil”, afinal, lembranças gostosas não faltam para mim. Viajar é o que mais gosto de fazer na vida! 

Neste período de pandemia, uma das coisas que mais tenho feito é curtir as sensações, lembranças e impressões das viagens que já fiz… só esperando a hora de recomeçar. Imediatamente, pensei em escrever sobre um momento específico de uma viagem, que não sei se foi mais maravilhoso quando aconteceu ou agora, que eu tenho essa lembrança para me acompanhar nesses dias entre quatro paredes. O que eu mais gostaria de fazer, depois de um mês e meio de isolamento, seria sair, andar por aí, viajar, voar …

Passeio de balão na Provence

Uma experiência inesquecível que eu tive foi o voo de balão que fiz sobre os campos de lavanda, na Provence, há quase dois anos. Nunca tinha voado de balão, e achei uma das experiências mais libertadoras pelas quais já passei. É tudo muito suave, silencioso, calmante…reconfortante mesmo!

Eu, que não gosto de acordar cedo, naquele dia não me importei. Acordamos de madrugada e fomos para o campo local da saída do balão, dentro do microônibus. Aquela falação da mulherada acaba com qualquer resquício de sono. Foi muito legal ver até as colegas que tinham medo de fazer aquilo se propondo a fazer. Dava pra perceber a curiosidade em todas nós. 

Todo o grupo estava animado e ansioso. Entramos naquela cestinha, com técnica recém aprendida, e aquele ser imenso, lindo, colorido, começou a subir, silenciosamente…O silêncio num voo de balão é tão impressionante. O tempo todo tem um leve ruído de brisa e aquele barulho da chama que vai para dentro do balão – não me pergunte por quê, isso é com os físicos. 

De repente, estávamos numa altitude em que começamos a ter a vista panorâmica daqueles campos magníficos…uau!!! Dentro da cestinha (lá naquela imensidão não passava de uma cestinha), somente suspiros, cada uma no seu silêncio, no seu devaneio. Imaginem quantos sonhos havia naquele momento, ali na cestinha. 

Estávamos todas encantadas com a visão que tínhamos. Aqueles campos de lavanda, aquela cor linda, aquele formato maravilhoso da plantação, que são enormes fileiras arredondadas. Parecia tudo feito só para nos impressionar naquele momento.

Vez ou outra víamos outro balão, com outros sonhadores em sua cestinha, sobrevoando por ali também. Foram muitos, muitos minutos, não lembro quantos, daquele passeio suave e silencioso pelos ares com as paisagens magníficas lá embaixo olhando para nós. 

De vez em quando, olhávamos umas para as outras e sorríamos. Todas inebriadas ali dentro da cestinha. Foi uma experiência que inundou totalmente o meu espírito, dando uma sensação de paz deliciosa, daquelas que temos raramente, diante de algo muito especial. 

Piquenique no céu

Na descida, houve um fechamento com chave de ouro: um piquenique com vinhos deliciosos e queijos deliciosos, afinal, estávamos na França, e aproveitamos para seguir à risca a expressão “na França, faça como os franceses”. Foi um lanche muito charmoso e saboroso. Pura harmonia com o que havíamos acabado de vivenciar! 

Esta lembrança, um voo de balão sobre os campos de lavanda da Provença, tem mais significado ainda agora, quando vivo este momento recolhida dentro de casa. De vez em quando eu fecho os olhos, e lá estou eu novamente, dentro da cestinha, sobrevoando silenciosamente aquela linda paisagem que já quero ver de novo e que todos precisam conhecer um dia!

Envie o seu relato de uma viagem incrível que fez com a gente, quem sabe nós não postamos a sua história também? Legal, né?

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