Recentemente, eu embarquei na primeira viagem internacional desde o começo da pandemia. Fui convidado para visitar Punta Cana pela BWT Operadora, uma grande parceira nossa. Eu já tinha ido a esse destino há 13 anos. Mas, além de revisitar o local e me atualizar, eu queria muito viver a experiência dos novos protocolos de biossegurança nos aeroportos e hotéis. Acredito que, em um momento como este, é importante viver essa experiência.
Há 20 anos trabalhando com turismo, eu já tenho alguma experiência em fazer malas e preparar documentos para embarque, o que não é uma novidade. Porém, confesso que foi frio na barriga! Eu me senti como um novato na arte de fazer malas, e montei duplo checklist para tudo, absolutamente tudo!
Ao fazer toda essa função, que acho extremamente divertida, afinal, já faz parte da viagem, percebi que essa insegurança vinha porque eu sabia que enfrentaria um mundo completamente novo. Além dos documentos necessários para entrar e sair dos países, eu ainda não tinha vivenciado nenhum protocolo de biossegurança. Isso me fez ter as mais diversas dúvidas: “como será o voo internacional neste contexto?”, “e no aeroporto, a sala VIP estará funcionando?”, “e na chegada, imigração, traslado e check-in?”. Resumindo: tudo igual, mas diferente! E, confesso, eu me senti muito seguro o tempo todo!
O voo internacional foi super tranquilo, embora cheio. Eu fiquei o tempo todo de máscara, a comida foi disponibilizada no estilo de lanche box e sem bebida alcoólica, e o protocolo de embarque estava muito melhor e mais organizado. Além disso, o desembarque ficou incrível, fileira por fileira. Isso deveria ser mantido para sempre!
A passagem pela imigração foi muito tranquila. Apesar de a República Dominicana não exigir exame PCR, você pode ser selecionado no desembarque para fazer um teste rápido. Adivinha? Fui selecionado! Fiz o teste rapidamente e, em 10 minutos, já estava liberado e ansioso para chegar ao hotel…
Já gostei do check-in, mais espaçado, sem filas e um atendimento mais personalizado, com orientação de uso de máscara o tempo todo, álcool em gel espalhado por todos os cantos e protocolos por todo lado. Apartamentos ficam 48 horas vazios entre um hóspede e outro. Além disso, academia, banheiros, restaurantes, spa e cassino têm limite máximo de pessoas.
Mesmo estando em um hotel no meio do Caribe, eu me senti bastante seguro. Para voltar ao Brasil, é obrigatório fazer o teste PCR com 72 horas de antecedência, então nós fizemos no próprio hotel. Fantástico, né? Cômodo, rápido e fácil!
Nós aproveitamos para curtir o hotel e visitar alguns outros, atualizar as novidades, tarifas e detalhes. Conversei com muitas pessoas locais, que me contaram que a previsão de ter o país todo vacinado é de 30 dias. O destino depende quase que exclusivamente do turismo internacional, então ver o movimento voltando leva esperança para os colaboradores dos hotéis.
O ponto mais alto da viagem foi uma ilha que visitamos, localizada do lado do mar do Caribe: a ilha Saona. Para chegar até lá, é necessário fazer um deslocamento de 1h de carro, além de 2h de catamarã, mas eu prometo que vale cada minuto, pois o local é uma das praias mais lindas que já visitei!
Eu voltei completamente satisfeito com essa nova experiência, que valeu muito a pena. Seja na pandemia ou fora dela, espero que nunca nos falte esse frio na barriga!
Para finalizar, reforço que este texto não tem objetivo nenhum de promover algum país, cidade, região ou estado. Não importa aonde você vá, os protocolos de segurança biológica devem ser cumpridos conforme as exigências de cada local. Países em todas as partes do mundo estão fazendo o máximo possível para retomar atividades turísticas mantendo a proteção de pessoas locais e visitantes. Assim, poderemos superar esta fase o quanto antes.
Se você gostou do meu relato, deixe seu comentário abaixo e fique à vontade para tirar suas dúvidas e pedir dicas ou sugestões falando comigo por aqui: joaoguilherme@labadeetour.com.br
Um forte abraço,
João Guilherme Rebellato