Seja na televisão ou no cinema, o Marrocos já foi cenário de grandes produções que arrebataram o olhos e o coração de telespectadores do mundo inteiro! Quem lembra da novela “O Clone”? Ou do clássico filme “Casablanca”? Os dois tem em comum as belezas e contrastes dessa região que é um dos centros comerciais mais importantes do norte da África.
Reino independente desde 1957, a antiga colônia francesa – o viajante pode se comunicar em francês e em árabe, língua oficial – reúne paisagens e costumes exóticos, contrastes surpreendentes que envolvem cenários desérticos, mais de mil quilômetros de litoral, cachoeiras e cores vibrantes que fascinam turistas do mundo inteiro!
Preparamos um roteiro especial com visitas imperdíveis aos pontos mais tradicionais e exuberantes da “terra do sol poente”. Veja alguns destaques:
“Nós sempre teremos Casablanca!”
A icônica frase do filme Casablanca “We’ll Always have Paris” (Nós sempre teremos Paris) bem que poderia ser “Nós sempre teremos Casablanca!”, local em que o protagonista, exilado de guerra, tem uma casa noturna. De 1942, data de lançamento do filme, até o tempos atuais, Casablanca continua sendo a maior cidade do Marrocos, cosmopolita e encantadora, o grande centro econômico do país, que equilibra a forte influência francesa – principalmente na arquitetura art déco – com as tradições árabes.
Mesquita Hassan II
Uma verdadeira obra-prima arquitetônica, localizada em Casablanca e erguida, praticamente, dentro do mar, com área de 20 mil metros quadrados e capacidade para 25 mil fiéis, a Mesquita Hassan II é a terceira maior do mundo e a única que aceita visitas de não-mulçumanos no Marrocos.
Rabat, a Cidade Imperial Branca
Capital e segunda maior cidade do Marrocos, Rabat é conhecida como Cidade Imperial Branca. Suas ruas e prédios testemunharam muitas fases da história e, por isso, a cidade foi tombada como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, como uma cidade histórica e capital moderna. A Torre de Hassan é um miranete inacabado que vigia a cidade desde o século XII. Em frente à Torre, está o Mausoléu de Mohammed V, uma maravilha da arquitetura, que é ao mesmo tempo um túmulo e uma mesquita, de paredes brancas e teto de azulejo, esculpido em ônix branco e adornado com gesso, mármore e madeira.
Medina Medieval em Fez
Cidade imperial mais antiga do Marrocos, Fez é a casa da Medina Medieval – a mais antiga do Marrocos! Uma intensa mistura de cores e cheiros espelhadas por um conglomerado de mais de nove mil ruelas, com cerca de 15 mil moradores. Carros não entram na Medina, todo o transporte é feito com ajuda de animais. Separando a Medina da parte nova da cidade está o Bab Boujloud, ou Porta Azul, uma fortificação do século IX, com muitos hotéis e restaurantes ao redor.
Midelt, entre as montanhas e o deserto
No centro do Marrocos, Midelt é uma cidade de montanhas. Longe do mar, está localizada entre os cumes do Médio Atlas – a maior cadeia de montanhas do norte da África – e a imensidão do deserto de Saara. A paisagem transmite uma sensação de serenidade, com cenários que ultrapassam o horizonte e mostram terras remotas, anunciando a presença do deserto. A caminho de Midelt, é possível encontrar aldeias dos habitantes mais antigos da região, os Berberes. Suas tribos, reza a lenda, viviam no Saara e hoje estão divididas na região do Magreb, entre Marrocos, Árgelia e Mauritânia.
Ouazarzate, a hollywood marroquina
Às portas do deserto, Ouazarzate é privilegiada pela posição estratégica e tem as cores das montanhas, o cheiro do deserto e o barulho dos rios. Não por acaso, a cidade despontou como cenário para inúmeras produção cinematográficas, como “Alexandre, o Grande” e “O Gladiador”. O Kasbah de Ait-Ben-Haddou, uma cidade fortificada dentro de Ouazarzate, é uma visita imperdível. Antiga rota das caravanas que viajavam entre o deserto e Marrakech, a estrutura hoje abriga um mercado.
Marrakech para além música
“Mexe qualquer coisa dentro doida…” imortalizada pela canção de Caetano, Marrakech é, sim, qualquer coisa doida, colorida e exuberante. Começando pelo precioso Jardim Majorelle, um oásis botânico em meio ao frenesi das ruas da cidade. Baseado nos jardins islâmicos e confeccionado pelo pintor francês Jacques Majorelle, o jardim é repleto de plantas exóticas e espécies raras que se unem ao azul presente por toda a estrutura – batizado de azul majorelle. O lugar pertenceu ao estilista Yves Saint Laurent, que tinha uma residência anexa ao jardim.
Dentro da Medina de Marrakech, a parte antiga da cidade, está o Palácio Bahia, um jardim construído no século XIX que ocupa cerca oito mil metros quarados, com centenas de divisões, um riad – casa familiar –, azulejos, pinturas e fontes, no mais belo estilo arquitetônico árabe-andaluz.
Essa é uma pequena amostra dos lugares inclusos no roteiro especial da Labadee no Marrocos.